A História da ACBBA

Um grupo de cidadãos interessados procurou dar o seu contributo para a dinamização da vertente desportiva associada ao Bote Baleeiro.

Pensamos que a constituição de uma associação [ACBBA] poderia contribuir para colocar o bote baleeiro num patamar muito mais interessante para todos os Açorianos e para todas as ilhas.
Por outro lado ainda, o assunto da constituição da associação para desenvolvimento da vertente desportiva insere-se numa dinâmica de futuro associada à tão propalada nova Economia do Mar, onde se destacam assuntos tão relevantes como a Estratégia Nacional para o Mar, a Política Marítima Europeia, a Extensão da Plataforma Continental, o Património Marítimo Europeu, etc., onde os Açores têm um papel preponderante a assumir.

Daí que um grupo de cidadãos conscientes desta realidade conceptual pretenderam dar o seu contributo cívico, legitimado pela espontaneidade e pela liberdade da iniciativa, conhecedores exigência da responsabilidade na intervenção em «espaço público».

Esta associação iniciou a sua atividade elaborando um protocolo de cedência e utilização do bote “SENHORA DE FÁTIMA”, matrícula SG-98-B. Este bote, originalmente construído em 1945 nas Capelas pelo armador Cristóvão Mota Soares, foi totalmente reconstruído em 2010 pela empresa de observação de cetáceos de Vila Franca do Campo, a TERRA AZUL.
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Promove até hoje também participação em provas do calendário de regatas nas ilhas do Pico e Faial de equipas de remo, tanto feminino como masculino, como também de vela em eventos desportivos e culturais de referência na Cultura Baleeira dos Açores.

Atualmente a ACBBA tem já também à sua guarda outros dois botes únicos, o “SANTO ANDRÉ” e o “VELOZ” constam da lista de botes classificados como património baleeiro regional. O grande objetivo é recuperar estas duas embarcações. Não apenas pelo seu elevadíssimo valor sociocultural e patrimonial, mas sobretudo para reforçar a oferta desportiva do remo e da vela para adultos.